Jequitibá

Parecida com os desenhos que a gente faz quando pequeno, o Jequitibá, a Estrela da Atlântida, encantou até Einstein com sua imponência. Veja neste Um Pé de Que? mais curiosidades sobre uma das maiores árvores da mata atlântica.

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Jequitibá

jequitibá-branco, estopeira, pau-estropa, pau-de-cachimbo, jequitibá-rei, estopa, cachimbeiro, bingueiro, mussambê, coatinga, jequitibá-vermelho, jequitibá-rosa.

Nome científico
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze

Família
Lecythidaceae

Características morfológicas:

Árvore mede entre 35 e 45 metros de altura.

tronco de 90-120 cm de diâmetro. A casca apresenta uma espessura de até 20 mm, sendo que a parte interna é de cor creme.

folhas simples, de 6-12 cm de comprimento por 3-6cm de largura, de cor verde uniforme, e de margens denteadas. Não apresentam cheiro e sabor distintos e caem no inverno.

flores brancas, pequenas, de 4 pétalas. Surgem agrupadas em forma de cacho, sobre um eixo de aproximadamente 4,5 cm de comprimento, e inseridas nas axilas das folhas.

fruto apresenta-se como cápsula elíptica, seca, fibrosa e marrom, de 9 cm de comprimento. Em uma das extremidades, localiza-se uma abertura circular, de onde cai espontaneamente um miolo carregado por 23 sementes, aproximadamente.

semente de cor castanha, seca, de núcleo arredondado e de corpo achatado em forma de pluma. Mede 9 cm de comprimento.

floração de outubro a dezembro, com o surgimento de nova folhagem. A maturação dos frutos é lenta, se concretizando entre os meses de julho e setembro, quando a árvore está nua de folhas.

uso/árvore devido ao seu porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais. Indispensável no reflorestamento de áreas desmatadas.

uso/madeira leve, empregada na construção civil apenas em obras internas, pois é pouco resistente à ação do tempo e do clima em condições naturais

uso/outras utilidades os frutos são popularmente utilizados para a confecção de cachimbos e para o fim do artesanato.

obtenção de sementes Os frutos devem ser colhidos da árvore, quando iniciarem a abertura espontânea. Secá-los ao sol e aguardar a liberação das sementes.

produção de mudas tão logo sejam colhidas, plante as sementes em canteiros semissombreados. Melhor empregar substrato organo-argiloso na terra. Irrigue duas vezes ao dia o canteiro. A emergência ocorre em 12-25 dias, com taxa de germinação a 95%. Transplante as mudas para embalagens individuais quando medirem 6-8 cm e para o local de plantio definitivo após 6-8 meses. O desenvolvimento da planta é em ritmo moderado.

referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.134. | “Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze - Dados da Espécie” in “Identificação de Espécies Florestais”. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais-IPEF. | “JEQUITIBÁ BRANCO (Cariniana estrellensis)” in “Árvores Nativas”. ONG Viva Terra -SOCIEDADE DE DEFESA, PESQUISA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

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