Lixeira

No programa lixeira, Regina Casé mostra uma outra paisagem brasileira: o cerrado. Estruturado nos chapadões do centro-oeste e dentro do perímetro da Amazônia Legal, o cerrado é lugar de muito pé de lixeira e muito fogo. Filmado em Tocantins e Mato Grosso, o “Um Pé de Quê” conta a história do fogo no cerrado que, desde tempos neolíticos, vem sendo utilizado para fazer queimadas agrícolas. Mostra como a lixeira vem resistindo ao fogo durante todo esses tempo, fazendo com que suas folhas duras e ásperas continuem areando panelas, lixando madeiras e, principalmente, a tão popular viola de cocho.

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Lixeira

lixa, cajueiro-bravo, caimbé, cajueiro-bravo-do-campo, cajueiro-do-mato, cambarba, marajoara, pentieira, sambaiba, sobro

Nome científico
Curatella americana L.

Família
Dilleniaceae

Características morfológicas:

Árvore de 6-10 m de altura.

tronco de 40-50 cm de diâmetro.

folhas simples, ovais, de 10-15 cm de comprimento por 5-12 cm de largura, cobertas de pelos quando jovens, de superfície altamente áspera e margens onduladas a dentadas

flores brancas a rosadas, malcheirosas, de 5-6 mm de diâmetro, com 4-5 pétalas rodeadas por 4-5 verdes e peludas sépalas, de 5 mm de comprimento, as folhas que cobrem a base da flor são cobertas por longos pelos. Agrupam-se, incrustadas ou soltas, em cachos que surgem nos galhos mais velhos, já sem folhas.

fruto seco, do tipo cápsula, que se abre espontaneamente, liberando sua única semente. Surge em cacho.

semente oval, brilhante, entre as cores castanha e preta, de 3-4 mm de comprimento, envolta por uma membrana esbranquiçada comestível.

floração ocorre a partir do final do mês de agosto junto com o surgimento da nova folhagem, prolongando-se até outubro. Os frutos amadurecem no período outubro-novembro.

uso/árvore muito ornamental, podendo ser usada com sucesso no paisagismo em geral.

uso/madeira pesada, compacta, dotada de fibras revessas visíveis e difícil de trabalhar, muito durável sob condições naturais. Própria para obras internas, carpintaria, marcenaria e serviços de torno.

uso/outras utilidades os frutos são avidamente procurados por pássaros durante a maturação. No passado as folhas foram utilizadas para lixar madeira. Na medicina popular, a infusão das folhas auxilia o tratamento de úlceras e inflamações.

obtenção de sementes Quando os frutos estiverem maduros, ou seja, quando iniciado o processo de abertura espontânea, em que se pode observar o interior do fruto de coloração vermelha, colher toda a ramificação onde se localizam os frutos. Evitar o manuseio direto com os frutos durante a colheita por conta dos fortes JOÇÁS?. Em seguida, secá-los ao sol para completar a liberação das sementes. Aos mais sensíveis, atenção: as sementes contém princípio alérgico que pode causar intensa irritação.

produção de mudas Colocar as sementes para germinar em canteiros a pleno sol contendo substrato organo-arenoso. Melhor irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 10-20 dias e geralmente a taxa de germinação geralmente é baixa. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando atingirem 5-7 cm, e para o local definitivo quando estiverem com 7-8 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é lento.

referêcia bibliográfica PEIXOTO, Aristeu Mendes; TOLEDO, Francisco Ferraz de. “Enciclopédia agrícola brasileira: C-D” VOL.2, Edição ilustrada. Editora EdUSP, 1998 | LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.95 | Lugo, Ariel E.; e MEDINA, Ernesto. “Curatella americana L. chaparro. DILLENIACEAE - General Description”. International Institute of Tropical Forestry, U.S. Department of Agriculture, Forest Service | VILAR, Juliana Brandstetter et al. Assessment of genotoxicity and cytotoxicity of "lixeira" (Curatella americanaL.) λ using the prophage induction test (SOS inductest). Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2009, vol.45, n.3 [cited 2010-08-20], pp. 491-496

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