Breu-Branco

Como se faz um perfume? Como se descobre uma nova matéria prima para utilização na indústria de cosméticos? O breu-branco é a mais recente descoberta e anda despontando no mercado de cosméticos com seu potencial em marketing ecológico. Neste programa, gravado no mercado Ver-o-Peso e numa comunidade de extração do breu-branco, Regina Casé conta a história da tradição de "banhos cheirosos" na Amazônia e mostrar como os cheiros rústicos da floresta são transformados em frascos de perfumes de última moda.

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Breu-Branco

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Nome científico
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

Família
Burseraceae

Características morfológicas:

Árvore arvore pequena, de 10-20 m de altura, com presença de látex.

tronco espesso, de 40-60 cm de diâmetro, de casca vermelho-escura, rica em resina aromática.

folhas compostas, com 2-4 pinas, com folíolos de 7-10 cm de comprimento por 4-5 cm de largura, sem pelos e com nervuras secundárias pouco evidentes na face inferior.

flores miúdas, de 4 sépalas fundidas na base, de 1,3–2 mm de comprimento por 1–1,4 mm de largura, de 4 pétalas livres, de 1,3–1,9 mm de comprimento por 0,7–0,8 mm de largura, de coloração creme, reunidas em cachos de 9,1–15,1 mm de comprimento.

fruto ovóide, avermelhado e seco, de 8,8-13,6 mm de comprimento por 6,7-12,7 mm de largura, dotado uma fina casca que se abre em valvas, expondo as 1-4 sementes envoltas por uma membrana suculenta e branca.

semente encerrada na camada interna do fruto, em um tecido lenhoso e duro que a recobre.

floração ocorre entre os meses de agosto e setembro. Os frutos amadurecem no período novembro-dezembro.

uso/árvore proporciona boa sombra e apresenta qualidades ornamentais, servindo à arborização rural e urbana.

uso/madeira moderadamente pesada, compacta, dura, dócil ao cepilho, bastante elástica, de grande durabilidade quando em lugares secos. Apropriada para construção civil, obras internas, assoalhos, serviços de torno, carpintaria e marcenaria.

uso/outras utilidades a casca é utilizada como incenso de igreja e provém a “resina de Almécega”, “AI­mam” ou “Almíscar”, comercializada para fins medicinais e farmacológicos, pois apresenta propriedades gastroprotetora e anti-inflamatória. As flores servem à apicultura e os frutos são avidamente procurados pela fauna em geral.

obtenção de sementes Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea, o que é facilmente notado pela exposição da semente envolta por uma membrana suculenta de cor branca. Em seguida deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Caso o intuito seja armazenar as sementes, deve-se prolongar o tempo de secagem das sementes.

produção de mudas Colocar as sementes para germinação, logo que colhidas, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso. Cobri-las com uma camada de substrato peneirado de 0,5 cm de espessura e irrigar diariamente. A emergência ocorre em 15-25 dias e a taxa de germinação geralmente é baixa. O desenvolvimento das plantas no campo é apenas moderado.

referêcia bibliográfica LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Vol. I. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, p.76 | Citó, A. M. G. L.; Costa, F. B.; Lopes, J. A. D.; Oliveira, V. M. M.; Chaves, M. H. “Identificação de constituintes voláteis de frutos e folhas de Protium heptaphyllum Aubl (March)”. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v.8, n.4, p.4-7, 2006 | Daly, D.C. 2010. Burseraceae in “Lista de Espécies da Flora do Brasil”. Jardim Botânico do Rio de Janeiro | MELO, Maria de Fátima Figueiredo; MACEDO, Sheron Torres de; e DALY, Douglas Charles.“Morfologia de frutos, sementes e plântulas de nove espécies de Protium Burm. f. (Burseraceae) da Amazônia Central, Brasil”. Acta botânica brasileira. 21(3): 503-520. 2007 | SILVA, Rachel Macedo da. “Taxonomia e fitossociologia da vegetação arbustivo-arbórea de dunas na reestinga da vila Bonifácio, Ajuruteua, Bragança, Pará”. 2008: Ministério da Educação, Universidade Federal Rural da Amazônia, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém.

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