Cl�sia

�rvore de restinga, aparentemente inofensiva, a Clusia � capaz de estrangular uma esp�cie vizinha s� para alcan�ar a luz. Conhecida dos brasileiros por ser cultivada em vasos de plantas, pouca gente sabe que a Clusia � uma esp�cie arb�rea e que desempenha um papel importante no meio ambiente.

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Cl�sia

abaneiro, abaneiro-da-praia

Nome científico
Clusia hilariana Schltdl.

Família
Clusiaceae

Características morfológicas:

Árvore arbustiva, de at� 8 m de altura.

tronco ramificado.

folhas ovais, r�gidas e grossas, cobertas por uma espessa camada impermeabilizante, composta pela subst�ncia cerosa denominada cutina, que confere brilho �s folhas.

flores brancas com tons de rosa na base das p�talas, de 4-6 cm de di�metro e p�ndulas, dotadas de resina, reunidas em cachos em n�mero de 2-3, quando masculinas, e dispostas isoladamente na ponta dos ramos, quando femininas.

fruto do tipo c�psula, verde-amarelado, globoso e segmentado, que se abre em forma de flor, expondo mais de uma semente por segmento.

semente pequena, de casca fina, envolta por arilo carnoso e laranja-escuro, rico em lip�dios.

floração ocorre do in�cio de outubro at� o in�cio de janeiro, durante a esta��o chuvosa. Os frutos amadurecem no per�odo mar�o-maio.

uso/árvore ornamental, t�pica de restingas do sudeste, em que figura como esp�cie dominante entre as moitas. Prov�m uma consistente produ��o de serrapilheira.

uso/madeira -

uso/outras utilidades facilita a ocorr�ncia de outras esp�cies em seu sub-bosque, uma vez que pode gerar sombra, aumentar a umidade do solo e disponibilizar nutrientes para estas esp�cies.

obtenção de sementes Colher os frutos maduros, rec�m-abertos, diretamente da �rvore. Remover, em �gua corrente, o tecido carnoso e alaranjado que reveste as sementes. Seme�-las em seguida.

produção de mudas Coloque as sementes para germinar em bandejas contendo substrato argiloso. Irrigue diariamente. A emerg�ncia ocorre em 13 dias. Assim que surgirem as primeiras folhas do embri�o, transferir as pequenas mudas para embalagens individuais, contendo substrato arenoso, que dever�o ser mantidas � sombra por 3 semanas e irrigadas diariamente. Em seguida as mudas mais robustas devem ser transferidas para um ambiente � pleno sol, protegido da chuva por uma cobertura pl�stica transparente. Poucas semanas depois, as mudas estar�o prontas para o plantio em local definitivo.

referêcia bibliográfica Bittrich, V. 2010. Clusiaceae in Lista de Esp�cies da Flora do Brasil. Jardim Bot�nico do Rio de Janeiro | Cavalcante, Aline; BRAZ, Maria Isabel Guedes; e MATTOS, Eduardo Arcoverde de. �Germination biology and seedling growth of Clusia hilariana Schltdl., a dominant CAM-tree of drought-prone sandy coastal plains�. The Ecological Society of Japan 2010 | MARTINS, Rodrigo Lemes. �Ecologia da poliniza��o e variabilidade gen�tica de clusia hilariana schltdl. (clusiaceae), uma esp�cie-chave de vegeta��o de restinga�. 2007: Tese de Doutorado, Programas de P�s-gradua��o da CAPES | �Abaneiro� in �Escola da Ci�ncia � biologia e hist�ria�. Publica��o online, Prefeitura de Vit�ria, Esp�rito Santo | FERNANDES, Silvia Dias da Costa. �Morfologia, Anatomia, Histoqu�mica e Aspecto Fisiol�gicos da L�mina Foliar de Esp�cies de Cl�sia (Clusiaceae)�. Universidade de Bras�lia, Instituto de Biologia, Programa de P�s-Gradua��o em Bot�nica, Disserta��o de Mestrado, 2007 | DA SILVA, Anandra de Souza; VILLELA, Dora Maria; DA SILVA, Ana Paula. �Varia��o anual da produ��o de serrapilheira em moitas de Clusia no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, RJ�. Sociedade de Ecologia do Brasil, VII Congresso de Ecologia.

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