Princesinha-de-Copacabana

Tabebuia cassenoides, Ocotea velutina, Euterpes edulis... por que as árvores têm esses nomes? Quem é que decide quem vai ser chamado de quê? É isso que Regina Casé foi tentar entender através da Eugênia copacabanensis, uma espécie que ganhou o nome do bairro mais famoso do mundo. Mas você conhecer a Eugênia? Será que tem Eugênia copacabanensis em Copacabana? O “Um pé de quê?” foi descobrir.

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bapuana, cambuí-amarelo-grande, cambuí-de-copacabana

Nome científico
Eugenia copacabanensis Kiaersk.

Família
Myrtaceae

Características morfológicas:

Árvore arbustiva, de até 6 m de altura.

tronco com casca externa descamante.

folhas elípticas, brilhantes na face superior, com a consistência de couro e espessamento amarelo nas margens, de 4-7 cm de comprimento por 2-3,5 cm de largura, sustentadas por hastes amareladas de 8-12 mm de comprimento.

flores brancas, reunidas em número de 4-6 por cacho, de 3-5 mm de comprimento.

fruto relativamente globoso, de 3-4 cm de comprimento por 2-2,5 cm de largura, e de coloração amarelo-alaranjada quando madura, de polpa suculenta e carnosa, e de casca fina, dotado de 1 semente imersa na polpa.

semente globosa, de cerca de 2 cm de diâmetro.

floração ocorre entre os meses de janeiro a junho. Os frutos amadurecem durante todo o ano, principalmente em outubro-novembro.

uso/árvore elegante, da restinga fluminense, recomendada para arborização urbana.

uso/madeira utilizada na confecção de utensílios e bilrros (para tecer rendas).

uso/outras utilidades Os frutos maduros são consumidos crus, embora não muito saborosos, e colocados em infusão na cachaça.

obtenção de sementes Colha os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolha-os do chão imediatamente depois. Retire as sementes, removendo a polpa em que estão inseridas

produção de mudas Coloque as sementes para germinação em canteiros à meia sombra, contendo substrato organo-arenoso. Melhor irrigar 2 vezes ao dia. A emergência ocorre em mais de 6 meses, com taxa de germinação de cerca de 70%. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado lento.

referêcia bibliográfica FONSECA-KRUEL, Viviane Stern da; PEIXOTO, Ariane Luna; DE SÁ, Cyl Farney Catarino; ARAUJO, Dorothy Sue Dunn de; SILVA, Wilson Luiz da; FERREIRA, Alexis Jose. “Plantas úteis da reestinga: o saber dos pescadores artesanais de Arraial do Cabo, Rio de Janeiro”. 2006: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro | SOUZA, Marcelo da Costa. “Myrtaceae Juss. da Restinga da Marambaia, RJ – Brasil”. 2005: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Escola Nacional de Botânica Tropical, Dissertação de Mestrado | LORENZI, Harri. “Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”. Vol. III. Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 2000, p.244.

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